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Por que Xi Jinping e Vladimir Putin vão faltar à cúpula do Brics no Rio de Janeiro

Encontro esvaziado acontece na próxima semana na capital carioca

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2025, 18h34 - Publicado em 25 jun 2025, 16h19

A cúpula dos Brics marcada para a próxima semana no Rio de Janeiro estará esvaziada. Dois dos cinco membros originais do grupo das principais economias emergentes, China e Rússia não mandarão seus líderes para o encontro na capital carioca, segundo confirmações feitas nesta quarta-feira, 25.

De acordo com informações publicadas pelo jornal South China Morning Post, Pequim informou ao governo brasileiro que Xi tinha um conflito de agenda. Em vez disso, espera-se que o premiê Li Qiang lidere a delegação da China, como fez na cúpula do G20 na Índia em 2023.

+ Xi não virá ao Brasil para Brics, sua primeira ausência na cúpula, diz jornal

Os chineses envolvidos nos preparativos, segundo o SCMP, citaram o fato de Xi ter se encontrado com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) duas vezes em menos de um ano – primeiro na cúpula do G20 e na visita de Estado a Brasília em novembro passado, e novamente em maio, durante o fórum China-Celac em Pequim – como motivo para sua ausência.

O presidente russo, Vladimir Putin, tem um motivo mais complexo para sua ausência. Nesta quarta-feira, o Kremlin afirmou que ele não comparecerá ao evento devido a um mandado de prisão pendente emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). O Brasil, como signatário do tribunal, deveria acatar a decisão e prender o líder russo assim que ele chegasse a território brasileiro. 

O assessor de política externa do governo russo, Yuri Ushakov, afirmou que Putin decidiu não comparecer ao encontro das principais economias emergentes, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho, porque o governo brasileiro “não conseguiu se posicionar de forma clara” sobre o mandado de prisão emitido contra o presidente russo.

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+ Putin não virá ao Rio para Brics por falta de posicionamento do governo brasileiro, diz Kremlin

Em 2023, o TPI, em Haia, emitiu um mandado de prisão contra Putin, acusando o líder russo de ser responsável pela deportação ilegal de centenas de crianças ucranianas, o que é considerado um crime de guerra. A Rússia, que não é signatária do TPI, negou que suas forças tenham se envolvido em crimes de guerra e considera o mandado nulo. 

O Brics reúne os membros originais Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de seis novos participantes: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

Além disso, o grupo conta agora com dez “países parceiros”: Vietnã, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A categoria foi formalmente introduzida na 16ª cúpula do Brics, realizada em Kazan, Rússia, em outubro de 2024, como parte da estratégia de expansão do bloco.

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