Prévia do PIB avança acima das expectativas do mercado em abril

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,20% em abril na comparação com março. Projeção era de avanço de apenas 0,1%

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO 16 jun 2025, 09h49

Trabalhador em lavoura de algodão em Mato Grosso — Agronegócio: expansão do setor é um dos destaques do primeiro trimestre (Christiano Antonucci/Governo de Mato Grosso/Divulgação)

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,20% em abril na comparação com março, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central. O resultado veio acima das expectativas do mercado, cujo consenso era de crescimento de 0,1%, mas representa uma desaceleração frente à alta de 0,80% registrada no mês anterior. O dado de março também superou as previsões dos analistas e economistas.

Conhecido como uma espécie de “prévia do PIB”, o IBC-Br é um dos principais indicadores usados pelo Banco Central para condução da política monetária, já que antecipa os dados sobre a atividade econômica do país. Na comparação com abril de 2024, o índice mostra crescimento de 4,36%. No acumulado do ano, o indicador sobe 2,21%. Em 12 meses, a alta é de 2,45%.

Pelas estimativas oficiais, o produto interno bruto brasileiro deve crescer 2,4% neste ano. Os dados do PIB do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 30 de maio pelo IBGE e apontaram uma expansão de 1,4% frente ao quarto trimestre de 2024. Na comparação com o período de 2024, o avanço foi de 2,9 %. No ano passado, o PIB cresceu 3,4%, uma das maiores taxas em mais de uma década, segundo o IBGE.

Nesta semana, o mercado reviu para cima a projeção do PIB. Segundo o Boletim Focus desta semana, o avanço esperado pelos economistas é de 2,20%, ante 2,18% projetados na semana passada.

No boletim Focus desta semana, as estimativas para atividade econômica foram revisadas para cima. O PIB esperado em 2025 passou de 2,18% para 2,20%. A pesquisa, divulgada semanalmente pelo Banco Central, traz as estimativas dos economistas e analistas do mercado financeiro para a economia brasileira.

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