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‘Juros vão sufocar economia’, diz CNI, após nova alta da taxa Selic

Ricardo Alban considera 'injustificável' país sustentar a taxa mais alta de juros desde 2006 em meio a cenário conturbado de aumento de impostos

Por Robson Bonin 18 jun 2025, 20h12

Chefe da CNI, Ricardo Alban criticou, nesta quarta-feira, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de elevar a taxa básica de juros a 15% ao ano.

A elevação de 0,25 ponto percentual, segundo o dirigente, é “injustificada” e vai agravar as condições de competitividade do setor produtivo.

“Não lidávamos com um patamar tão alto desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já está sufocando a capacidade dos setores produtivos, que já lidam com um cenário conturbado e possibilidade de aumento de juros e custo de captação de crédito”, diz Alban.

“É um contrassenso o Banco Central se manifestar contra o aumento do IOF enquanto decide aumentar a taxa de juros. Aonde se quer chegar?”, segue Alban.

O dirigente defende que as autoridades brasileiras pensem em “políticas de Estado, de longo prazo e sistêmicas”: “Insistimos na necessidade de pacto nacional para avançar com medidas estruturantes. O setor produtivo já exauriu sua resiliência.”

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O cenário atual, na avaliação da CNI, compromete a capacidade de o Brasil aproveitar oportunidades abertas a partir da reconfiguração geopolítica em curso.

A deterioração do cenário já é percebida pelos empresários. O Índice de Confiança do Empresário Industrial, da CNI, chegou ao sexto mês consecutivo de pessimismo.

Nem mesmo durante a pandemia houve um período tão longo sem confiança, destaca a entidade.

A CNI acredita que ao menos cinco motivos justificariam a interrupção do ciclo de alta da taxa Selic: taxa de juros real crescente; crédito caro; economia em desaceleração; menor impulso fiscal; e sinais positivos da inflação.

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