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Por que os pandas preferem bambu à carne?

Apesar de possuírem um trato gastrointestinal típico de carnívoros, os bichos alimentam-se principalmente da planta

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 mar 2025, 08h00

Um estudo recente publicado na Frontiers in Veterinary Science revelou que os microRNAs (miRNAs) presentes no bambu podem desempenhar um papel crucial na adaptação dos pandas gigantes a uma dieta baseada na planta. Apesar de possuírem um trato gastrointestinal típico de carnívoros, os bichos alimentam-se principalmente de bambus.

Os pesquisadores descobriram que os miRNAs derivados do bambu podem entrar na corrente sanguínea dos pandas gigantes e regular o seu olfato e paladar, influenciando os seus hábitos alimentares. Os miRNAs são pequenas moléculas de RNA não codificantes que desempenham um papel importante na expressão genética.00

Como os miRNAs atuam?

  • Absorção e circulação: Os miRNAs presentes no bambu são absorvidos pelo intestino dos pandas e entram na corrente sanguínea.
  • Regulação da expressão genética: Uma vez na corrente sanguínea, os miRNAs regulam a expressão genética, influenciando diversos processos fisiológicos, como o crescimento, desenvolvimento, ritmos biológicos, comportamento e respostas imunes.
  • Influência no olfato e paladar: Os miRNAs também estão envolvidos na regulação do olfato, paladar e vias de dopamina dos pandas gigantes, todos relacionados aos seus hábitos alimentares.

Implicações do estudo

A descoberta de que os miRNAs podem transmitir sinais de plantas para animais abre novas portas para o estudo do tratamento e prevenção de doenças animais. Além disso, o estudo de mudanças induzidas por miRNAs de plantas pode ajudar a avaliar e melhorar a segurança de alimentos à base de plantas para animais e humanos.

Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de pandas gigantes de diferentes idades e sexos e encontraram 57 miRNAs provavelmente derivados do bambu. Os resultados revelaram que os pandas com diferentes idades e sexos apresentavam diferentes composições de miRNA no sangue. A pesquisa demonstrou que os miRNAs derivados de plantas podem regular as vias do metabolismo da dopamina, bem como as vias de transdução do sinal do olfato e do paladar.

O estudo conclui que os miRNAs derivados do bambu podem mediar a transição do panda gigante de uma dieta carnívora para uma dieta baseada em bambu.

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